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Por que eu gostaria que o Papa Francisco renunciasse - Por Marcelo Amil

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09/03/2025 22h26 Atualizada há 3 meses
Por: Administrador
Por que eu gostaria que o Papa Francisco renunciasse - Por Marcelo Amil

Eu admiro muito o Papa Francisco. Um homem super humano, inteligente e corajoso. Acredito que ele merece, como últimas imagens, aquelas que representem o exercício de sua fé: alegria.

Em meus bem-vividos 42 anos de vida, ele é o terceiro papa que vejo existir. Nasci no pontificado de João Paulo II, vi seu sucessor, Bento XVI, e agora vejo Francisco.

Apesar do longo papado de João Paulo II, uma das lembranças mais fortes que tenho de seu rosto é a dele praticamente em agonia, em seus últimos dias, já em idade bem avançada e com a saúde altamente debilitada.

Uma imagem altamente contrastante com a imagem histórica de seu antecessor, João Paulo I, conhecido como o "Papa Sorriso". (João Paulo I teve um papado de apenas 33 dias e uma suspeita de assassinato, mas esse não é o foco deste texto.)

Esse é o destino que eu gostaria que Francisco tivesse. Não o da suspeita de assassinato, obviamente, mas o da memória do sorriso.

Apesar de eu não ter lá tanta simpatia pelo antecessor, Bento XVI, reconheço que ele foi extremamente corajoso em reconhecer sua incapacidade física de lidar com as exigências que o cargo impõe, e renunciar.

As imagens mais marcantes dele são de quando ele ainda era senhor de si, não de um idoso indefeso. Mais uma vez, vejo uma imagem que eu gostaria que fosse associada a Francisco.

Recentemente, para afastar os boatos absurdos de que ele já estaria morto e o Vaticano estaria ocultando isso, divulgaram um áudio dele. O áudio exibia uma voz fraca, arrastada e com dificuldades.

A vida de Francisco merece muito mais que isso. Espero que ele viva muito tempo ainda, que continue tendo acesso à medicina que ele sempre defendeu que todos tivessem, e eu, enquanto seu admirador, de todo o meu coração, gostaria que ele tivesse isso longe dos holofotes. Que terminasse seus dias em paz, afastado dos olhos daqueles que não lhe querem bem e que combatem o bem que ele propaga.

O Papa Francisco já está na história. Que o homem Jorge Bergoglio possa ter paz em seus últimos dias, sejam eles quantos ainda venham a ser.

 

Marcelo Amil é advogado, defensor geral do Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas, ex-presidente da Comissão de Esportes, saúde e bem estar da OAB/AM Imortal da Academia Amazonense de Direito Desportivo e da Academia de Letras e Culturas, e foi candidato a prefeito de Manaus em 2020.

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